Caros Companheiros e Companheiras de viagem, visitantes e "garuopas cibernéticas".
Eu e o CESAR saímos de FLORIANÓPOLIS às 05,30 horas da manhã de segunda-feira, dia cinco e rumamos à Cidade de RIO GRANDE (RS) onde efetuaria a revisão de um mil quilômetos da minha moto, que era uma obrigação.
Lá chegamos às 15,00 horas e nossos Amigos MIGUEL e MARCELO nos esperavam na entrada da cidade e nos conduziram até a Revenda Honda Orion Motos. Efetuada a revisão, com um grande abraço nos amigos que tanto nos auxiliaram, seguimos para o CHUI onde dormimos.
Cedinho saímos para MONTEVIDEO onde ao chegar pegamos uma tormenta com chuvas fortíssimas, que nos molhou até as cuécas (rsrsrsrsrsrsrsrs).
Mas com tranquilidade embarcamos e saímos do BuqueBus em BUENOS AIRES e rumamos para a cidade de AZUL onde dormimos muito bem.
Na entrada da cidade fomos recepcionados num posto de gasolina por dois funcionários da cidade que nos ciceronearam, conduzindo-nos até ao melhor Hotel, bem no centro da cidade.
De novo, ao clarear do dia saímos para mais um belo trecho, rodando mais de 1.000 km até onde estamos hoje, PUERTO MADRYN, que decidimos parar um dia para nossa recuperação e rever/conhecer esta bela cidade.
Já rodamos até aqui 2.868 Km, que nos dá uma média superior a 900 km dia.
Amanhã dia 09, seguiremos para PUERTO SAN JULIAN ou mais a frente, Cmte. LUIZ PIEDRA BUENAS, dependendo do trajeto que passa a ter ventanias ainda mais fortes das que pegamos e de lá para USHUAIA que é nosso objetivo final.
É claro que sempre pode haver uma pequena mudança de cidade destino, dependendo da tocada, eis que há muito vento aqui nesta região.
Vamos continuar contando a vocês o nosso dia a dia e postando fotos de cada cantinho, onde a MÃE NATUREZA nos permite apreciar coisas belíssimas.
Uma pessoa amiga residente em Jurerê (Valdez) nos mandou uma bela mensagem, incluindo parte de uma Poesia que aqui postamos para deleite de vocês também, pois entendemos de belo e preciso conteúdo:
Do Tempo
Jayme Caetano Braun
" ... Dentro das filosofias
Dos confúcios galponeiros
Domadores, carreteiros
Que escutei nas noites frias
Acho que a fieira dos dias
Não vale a pena contar
E chego mesmo a pensar
Olhando o brasedo perto
Que a vida é um crédito aberto
Que é preciso utilizar.
Guardar dias pro futuro
É sempre a grande tolice
O juro é sempre a velhice
E de que adiante este juro
Se ao índio mais queixo duro
O tempo amansa no assédio
Gastar é o melhor remédio
No repecho e na descida
Porque na conta da vida
Não adianta saldo médio!"
Tudo está muito bem e a saudade das nossas Queridas SILVANA e BETH começa a ficar mais forte, eis que sentimos a falta delas ao nosso lado.
Aos nossos Filhos e Netinhos um GRANDE BEIJO E ABRAÇO dos VOVÔS ALEXANDRE E CÉSAR.
Até breve amigos e continuem nos acompanhando...
Forte abraço...